17/01/2020

Como lidar com Riscos e Acidentes

Acidentes causados por queda, como já explicamos, é o tipo de acidente do trabalho que mais mata no país.

Desse modo, se você quer garantir que nada de errado aconteça com seus funcionários, é preciso seguir à risca as recomendações da lei.

Além do óbito, os trabalhadores em altura estão vulneráveis a lesões graves, inclusive da coluna, podendo ficar paraplégicos ou tetraplégicos — entre outros tipos de consequências do trauma. Mesmo que não caiam, os trabalhadores que passam muito tempo suspensos em alturas elevadas podem sofrer dificuldades respiratórias.

Por tudo isso, além da capacitação que mencionamos no tópico anterior, as companhias precisam providenciar o PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional), com avaliações médicas em intervalos determinado pela lei, de acordo com o tipo de risco.No caso de incompatibilidades de um empregado com o trabalho em altura, é dever da empresa impedir que esse profissional seja submetido a tal atividade.

 

Qualquer trabalho em altura requer uma AR (Análise de Risco) antes de ser iniciado. Quando essa atividade acontecer em áreas externas, são essenciais cuidados extras como a avaliação das ameaças climáticas, incluindo as condições de chuva, de ventos e de temperatura.

 

Tempestades ou até mesmo chuvas amenas são capazes de causar hipotermia e, nessa situação, será imprescindível um traje apropriado. Já o calor intenso pode gerar desidratação e desmaios e, por esse motivo, é outro cenário que exigirá mais medidas de precaução.

 


 

Do mesmo modo, outros fatores podem agravar o perigo de um trabalho dessa natureza. É o caso da exposição a gases e vapores tóxicos, da proximidade com condutores elétricos, da operação em lugares com pouca iluminação e nos terrenos instáveis, vulneráveis a soterramentos e deslizamentos.

 

Veja as ameaças que devem ser consideradas antes de começar qualquer trabalho com risco de queda:

# o local em que os serviços serão executados e seu entorno;

# o isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho;

# o estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem;

# as condições meteorológicas adversas;

# a seleção, a inspeção, a forma de utilização e a limitação de uso dos sistemas de proteção coletiva e individual, atendendo às normas técnicas vigentes, às orientações dos fabricantes e aos princípios da redução do impacto e dos fatores de queda;

# o risco de queda de materiais e ferramentas;

# os trabalhos simultâneos que apresentem riscos específicos;

# os riscos adicionais;

# as situações de emergência e o planejamento do resgate além de primeiros socorros, de forma a reduzir o tempo da suspensão inerte do trabalhador;

# a necessidade de sistema de comunicação;

# e a forma de supervisão;

# Ter a certeza de possuir os equipamentos que compõe o sistema de proteção contra quedas compatível com o trabalho a ser realizado.

 

Fonte: E-book Conect: Guia do trabalho em altura – Tudo que você precisa saber.

 

Ainda ficou com alguma dúvida? Nós estamos a disposição para ajudá-lo!

Otávio Alcântara – Setor Comercial / Desenvolvimento de Projetos Especiais
E-mail: otavio@monteeuse.com.br 
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